🧠✨A Psicóloga Que Ri (E Sobrevive)

Publicado em 9 de novembro de 2025 às 11:41

Às vezes penso que devo baralhar meio mundo. Como assim, ela é psicóloga? De blazer? Não. De alma, sim. Porque há quem acredite que psicóloga tem de falar baixo, vestir tons neutros e viver em equilíbrio permanente, como se a estabilidade emocional fosse o único cartão profissional válido.

Eu não.

Eu rio.

Eu uso sarcasmo como ferramenta terapêutica e ironia como mecanismo de sobrevivência.

Acredito em milagres, mas também em terapia, café e algum bom senso quando o universo falha.

E sim, sou psicóloga. E das boas, porque vivi o que trato e curei o que nunca me ensinaram.

 

Já me disseram que “psicóloga que fala de espiritualidade não é científica”, pois bem, eu também acho que falar de amor com fórmulas é falta de humanidade. Não me peçam neutralidade quando o assunto é dor. Nem distanciamento clínico quando vejo alguém a tentar continuar a viver.

Eu não me escondo atrás de termos técnicos. Eu falo de alma, de luto, de vício, de ansiedade — e, às vezes, de como o sarcasmo salva vidas (a começar pela minha).

 

Sim, sou psicóloga e também sou um bocado louca, mas das que sabem o caminho de volta. Das que já choraram no supermercado, das que já duvidaram de si próprias, e ainda assim atenderam alguém com o coração inteiro.

 

Porque se há coisa que aprendi na prática, não foi nas aulas, nem nos livros, nem nas teorias de Freud — foi que quem viveu o inferno sabe exatamente como abrir as janelas do céu.

 

Há dias em que me perguntam como consigo manter a calma a ouvir tanta dor.

E eu respondo com sinceridade: não mantenho sempre. Às vezes, fecho a sessão, respiro fundo e falo com o universo como quem faz queixa ao gerente.

Mas depois lembro-me: não sou psicóloga por ser imune à dor — sou porque aprendi a transformá-la em empatia.

Então, se alguém ainda se confunde com a minha maneira de ser, está tudo certo.

Não sou a psicóloga perfeita, sou a psicóloga real. Com alma, humor, ironia e fé em pequenas doses diárias.

E se um dia alguém duvidar da minha credibilidade, eu sorrio e penso: “a minha sanidade pode ser questionável, mas a minha autenticidade é à prova de diagnóstico."😏✨

 

Sou a psicóloga que não tem medo de rir no meio da dor — e de chorar quando a vida aperta. Não visto o blazer da perfeição, visto a coragem da verdade. 

 

Na minha terapia há espaço para lágrimas, gargalhadas e sarcasmo curativo, porque às vezes o riso é a respiração que salva. 

Não dou diagnósticos para rotular — dou palavras para libertar. Acredito em milagres, mas também em ansiedade generalizada, porque uma coisa não invalida a outra, só prova que sou humana. 

 

Não aplico fórmulas — acolho corações. 💛

 

A minha credibilidade não vem do diploma, vem da alma que ficou mesmo depois de cair. 

 

Sou a psicóloga que já precisou de terapia e sobreviveu para a contar com humor. 

Sou feita de ciência e sentimento, de empatia e ironia, de luz e de sombra — e é por isso que entendo gente. A minha sanidade é relativa, mas a minha entrega é absoluta. 

 

Não sou uma psicóloga de gabinete — sou uma psicóloga de mundo. 🌍 E não me finjo calma — respiro fundo, rio antes de chorar, e continuo.

 

Porque a verdade é esta: entender o ser humano é o meu dom, mas continuar a acreditar nele é o meu milagre diário. 💛✨

 

💫 Não sou a psicóloga que manda respirar fundo, sou a que respira contigo até a dor passar.🌻

 

Bárbara Pereira ✍️ 

 

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