
Dizem-nos tantas vezes: “tens de procurar ajuda”. E sim, procurar pode ser um acto de coragem. Mas também pode ser só mais uma fuga.
Porque procurar lá fora sem olhar para dentro é como encher um copo furado: passa um instante, mas nunca fica.
E tu não precisas de colecionar terapias, retiros ou frases de Instagram para sentir que és suficiente.
Tu precisas de (pro) curar-te.
Curar as feridas que finges que já não doem.
Curar as palavras que ficaram presas na garganta.
Curar a menina que chorou sozinha no escuro e nunca sentiu que tinha colo.
A verdade?
Ninguém vai aparecer para te salvar.
E isso pode soar cruel, mas é libertador.
Porque significa que não dependes de ninguém para renascer.
Significa que o colo que procuras está, afinal, dentro de ti.
A mulher real sabe que curar não é bonito nem instagramável.
Curar é ter dias em que mal consegues levantar da cama, mas mesmo assim respiras fundo e tentas outra vez.
Curar é dizer “chega” ao que dói, mesmo que doa sair.
Curar é reconhecer que já não és a menina indefesa, és a mulher que pode escolher diferente.
(pro) cura-te
Não com pressa, mas com presença.
Não com promessas cósmicas, mas com verdade.
Não para mostrar ao mundo, mas para encontrares a ti mesma.
Porque a maior prova de amor que podes dar à tua vida não é continuar a procurar quem te salve.
É ter a coragem de te curares.
Bárbara Pereira ✨
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