Nem feliz, nem infeliz.
Nem no sim, nem no não.
✓ Quase parece suportável.
✓ Quase acreditas que consegues aguentar.
✓ Quase pensas: “talvez não seja assim tão mau.”
E assim, ficas no meio.
Num lugar morno onde a vida se arrasta • e onde a dor não é gritante o suficiente para te mover, mas também não é leve o suficiente para te deixar em paz.

O que a psicologia ensina?
Este “quase” é perigoso porque anestesia.
Não te dá urgência de mudar, mas também não te permite viver plenamente.
É como viver numa sala sem ar • não sufocas de imediato, mas também nunca respires fundo.
Ficas numa relação que não mata, mas também não alimenta.
Ficas num trabalho que não odeias, mas que não te faz vibrar.
Ficas numa rotina que não dói, mas também não cura.
O caminho da cura
A mudança começa quando reconheces que “quase suportável” ainda é sofrimento.
Que “quase amor” não é amor.
Que “quase paz” não é paz.
Que “quase vida” não é viver.
Romper com o quase é escolher a inteireza.
É sair do morno e permitir-te viver no fogo da vida • com verdade, com presença, com alma.
Deixa a tua estrela e ajuda a iluminar este espaço.
E quando insistes em ficar no quase, o universo avisa.
Às vezes é uma mensagem que dói, um conflito inesperado, um caos que te desestabiliza ou até o teu corpo a adoecer.
Não é castigo. É alerta.
É a vida a dizer: “Já não dá mais.”
O universo até te deixa respirar um pouco, mas nunca o suficiente para que fiques confortável.
Porque se ficasses confortável, ficavas.
E não é esse o teu caminho.
✍️ Reflexão
Em que parte da tua vida tens vivido o “quase”?
E até quando vais chamar a isso normalidade?
Bárbara Pereira ✨
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