Já pensaste como seria se pudéssemos falar sem filtros? Mas sem raiva, sem aquela vontade de esmagar o outro com verdades afiadas — apenas com empatia, honestidade e um toque de ironia terapêutica?
Imagina o mundo se as pessoas dissessem o que realmente sentem:
✓ “Não estou bem, só estou a fingir que estou funcional.”
✓ “Não é falta de amor, é cansaço emocional.”
✓ “Não é orgulho, é autoproteção.”
✓ “Não é drama, é dor com nome e endereço.”
✓ “Não é frieza, é cansaço de dar sempre mais.”
✓ “Não é falta de interesse, é medo de me voltar a iludir.”
✓ “Não é distância, é autopreservação.”
✓“Não é indiferença, é uma tentativa de paz.”
✓“Não é falta de empatia, é só excesso de feridas abertas.”
✓“Não é ausência, é o meu jeito de me recompor.”
✓“Não é preguiça, é alma exausta de tentar parecer forte.”
✓“Não é drama, é memória não resolvida a pedir colo.”
✓“Não é resistência, é trauma travestido de força.”
✓“Não é arrogância, é defesa depois de tanto desvalor.”
✓“Não é querer estar sozinha, é precisar respirar sem ruído.”
✓“Não é falta de fé, é só desilusão com prazo indeterminado.”
✓“Não é egoísmo, é aprender a cuidar de mim antes de me perder de novo.”
✓“Não é raiva, é tristeza mal interpretada.”
✓“Não é desapego, é sobrevivência emocional.”
Se o mundo falasse assim, sem florear, sem medo de parecer vulnerável, talvez houvesse menos guerras internas e menos sorrisos falsos. Talvez as conversas fossem mais curtas, mas as ligações mais verdadeiras.
A Mulher Real não nasceu para fingir equilíbrio, até porque quem tenta ser zen todos os dias, ou está medicada, ou está a mentir.
Ela aprendeu que há dias em que a empatia é mais urgente do que a elegância,
porque há momentos em que o “respira fundo” é a única coisa entre o amor e o homicídio emocional.
E que ser sincera não é ser bruta, é só ter deixado de fazer frete a conversas que exigem teatro. Honestidade não é falta de filtro, é excesso de realidade com café. ☕✨
Falar sem filtros não é despejar o que vem à cabeça. É ter coragem de dizer o que o coração sente sem transformar o outro em inimigo.
Porque às vezes a maior coragem está em dizer:
“Eu magoei-te, mas não era o que queria.”
Ou:
“Eu preciso de espaço, não de desculpas.”
Ou até o clássico:
“Não, não estou zen — só aprendi a poupar energia.”
E depois há as pessoas que dizem: “Ah, eu sou assim mesmo, tenho muita personalidade, sou muito direta, digo tudo na cara.”
Sim, amor, mas às vezes o problema não é o que dizes, é como dizes. Porque entre a honestidade e a falta de tato há uma fronteira fina que muitas atravessam de salto alto.
Como diz o ditado (e os corações mais sensíveis confirmam): 'de boas intenções está o inferno cheio'.
Falar com verdade não é disparar balas com etiqueta de sinceridade. Não é ser rude e chamar-lhe autenticidade. Não é cuspir tudo o que vem à mente e achar que é espiritualidade bruta.
Ser verdadeira é outra coisa — é cuidar da forma sem trair o conteúdo. E, mais do que isso, é aprender a falar connosco com a mesma delicadeza que exigimos dos outros.
Porque foi isso que a vida me ensinou:
não é só o tom com que falamos com o mundo que importa, é o tom com que o nosso coração se ouve todos os dias. 💛
Porque no fim, não é sobre falar demais, é sobre falar com alma. É sobre escolher as palavras como quem escolhe curar.
A Mulher Real sabe: a empatia não é silêncio, é música dita no tom certo. E a verdade, quando vem do coração, não fere — ilumina. 💫
Falar sem filtros não é falta de educação, é trazer a verdade sem se ferir e sem ferir o outro.
Porque, até a verdade precisa de saber o tom certo para ser ouvida.💬🌻
Bárbara Pereira ✍️
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