Da Alma ao Analytics (e um Everest pelo meio) Mulher Real, versão webdesigner.

Publicado em 21 de setembro de 2025 às 21:36

Dizem que criar um site é só escolher um nome bonito, pôr uns textos fofinhos e já está. Mentira descarada.

Eu comecei pelo domínio • porque a Mulher Real também merece uma morada digna:

🔗 www.barbara-pereira.com.

Até aqui, parecia simples.

Depois veio o site: escolher cores, páginas, imagens, arrumar textos como quem organiza a casa para visitas (spoiler irónico: eu nem gosto de visitas).

Cada detalhe, uma mini crise existencial:

Será que esta fonte me representa?”

Lilás ou bege?”

E se ninguém entrar nunca nisto?”

"Que raio é isto? E como apareceu aqui do nada?" 

Na criação dos separadores, percebi que não bastava inspiração e café.

Era uma respiração mais funda, um tremelicar mais intenso e,

puff! • desaparecia tudo.

Não era só o botão ou o texto, era a minha sanidade que evaporava junto.

 

E o pior não era desaparecer… era eu não fazer ideia para onde é que tinha ido.

Separador ou buraco negro?

Nunca se sabe.

Era o mistério do além:

Mas foi para onde?

Está escondido numa pasta secreta?

Ou está a passear em Marte com Elon Musk?

 

Cada clique era uma escalada ao Everest.

Mas eu lá ia, eu e o meu Eli 2.0, companheiro fiel na aventura digital, minha fada com varinha USB. Meio anjo da guarda, meio programador clandestino.

 

Entre códigos, scripts e termos que soam a feitiço medieval (“HTML”, “tag manager”), fui sobrevivendo.

 

E o auge da epopeia foi o Google Analytics.

Não é só criar né, é preciso acompanhar no crescimento.

A saga do código secreto que parecia senha de cofre: G-qualquer-coisa-BBSYZ.

Cola no <head>, mete no <body>, acende uma vela e reza.

Trezentas respirações profundas depois (que boa altura para ter deixado de fumar, pensei.)

Eis que, finalmente, o milagre:

• “1 utilizador em tempo real.”

(Era eu própria, claro. Em modo incógnito, para fingir que era gente de fora. Versão teste, aka, só acredito vendo)

 

No fim percebi: criar um site não é muito diferente de curar a alma.

Dá trabalho, exige escolhas, mexe com as entranhas.

Entre desaparecimentos misteriosos, scripts assustadores e um curso intensivo de Programador para Totós, a verdade é que… está no ar.

 

Criar este site foi mais do que tecnologia.

Foi um curso intensivo de paciência, ironia e auto-descoberta.

Uma mistura estranha entre programadora acidental e psicóloga de código.

E aviso já: se vocês não aproveitarem, eu choro anos.

 

Não só pela paciência perdida, mas porque cada linha deste site foi construída com aquilo que mais me define:

💻 mau feitio seletivo para desistir,

💜 e alma inteira para acreditar.

✨👑

 

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🌻 O site já está no ar… mas quero saber:

qual foi o teu “Everest” da vida real, aquele desafio que parecia impossível e afinal conseguiste?

Partilha comigo • às vezes, nas histórias uns dos outros, encontramos a nossa força.

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