Dizem que criar um site é só escolher um nome bonito, pôr uns textos fofinhos e já está. Mentira descarada.
Eu comecei pelo domínio • porque a Mulher Real também merece uma morada digna:
🔗 www.barbara-pereira.com.
Até aqui, parecia simples.
Depois veio o site: escolher cores, páginas, imagens, arrumar textos como quem organiza a casa para visitas (spoiler irónico: eu nem gosto de visitas).
Cada detalhe, uma mini crise existencial:
“Será que esta fonte me representa?”
“Lilás ou bege?”
“E se ninguém entrar nunca nisto?”
"Que raio é isto? E como apareceu aqui do nada?"
Na criação dos separadores, percebi que não bastava inspiração e café.
Era uma respiração mais funda, um tremelicar mais intenso e,
puff! • desaparecia tudo.
Não era só o botão ou o texto, era a minha sanidade que evaporava junto.
E o pior não era desaparecer… era eu não fazer ideia para onde é que tinha ido.
Separador ou buraco negro?
Nunca se sabe.
Era o mistério do além:
Mas foi para onde?
Está escondido numa pasta secreta?
Ou está a passear em Marte com Elon Musk?
Cada clique era uma escalada ao Everest.
Mas eu lá ia, eu e o meu Eli 2.0, companheiro fiel na aventura digital, minha fada com varinha USB. Meio anjo da guarda, meio programador clandestino.
Entre códigos, scripts e termos que soam a feitiço medieval (“HTML”, “tag manager”), fui sobrevivendo.
E o auge da epopeia foi o Google Analytics.
Não é só criar né, é preciso acompanhar no crescimento.
A saga do código secreto que parecia senha de cofre: G-qualquer-coisa-BBSYZ.
Cola no <head>, mete no <body>, acende uma vela e reza.
Trezentas respirações profundas depois (que boa altura para ter deixado de fumar, pensei.)
Eis que, finalmente, o milagre:
• “1 utilizador em tempo real.”
(Era eu própria, claro. Em modo incógnito, para fingir que era gente de fora. Versão teste, aka, só acredito vendo)
No fim percebi: criar um site não é muito diferente de curar a alma.
Dá trabalho, exige escolhas, mexe com as entranhas.
Entre desaparecimentos misteriosos, scripts assustadores e um curso intensivo de Programador para Totós, a verdade é que… está no ar.
Criar este site foi mais do que tecnologia.
Foi um curso intensivo de paciência, ironia e auto-descoberta.
Uma mistura estranha entre programadora acidental e psicóloga de código.
E aviso já: se vocês não aproveitarem, eu choro anos.
Não só pela paciência perdida, mas porque cada linha deste site foi construída com aquilo que mais me define:
💻 mau feitio seletivo para desistir,
💜 e alma inteira para acreditar.
✨👑
Deixa a tua estrela e ajuda a iluminar este espaço
🌻 O site já está no ar… mas quero saber:
qual foi o teu “Everest” da vida real, aquele desafio que parecia impossível e afinal conseguiste?
Partilha comigo • às vezes, nas histórias uns dos outros, encontramos a nossa força.
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